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De acordo com a coluna do jornalista Leonardo Sakamoto no UOL, publicada nesta quinta-feira (22), o Ministério Público do Trabalho (MPT), em Santa Catarina, está processando as lojas Havan em, pelo menos, R$ 25 milhões por dano moral coletivo. Seu proprietário, Luciano Hang, intimidou seus empregados a votarem em Bolsonaro na eleição presidencial.
Além disso, o MPT também pede que paguem R$ 5 mil a cada um dos cerca de 15 mil empregados como dano moral individual, o que elevaria o montante em R$ 75 milhões, totalizando um valor em torno de R$ 100 mil milhões. Segundo ação civil pública, o proprietário promoveu campanhas políticas em prol do candidato, com o envolvimento obrigatório de empregados em ''atos cívicos''. Ele teria feito ameaças explícitas de fechar as lojas caso o candidato Jair Bolsonaro não ganhasse as eleições.
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Segundo os procuradores responsáveis, ''os réus valeram-se de sua condição de empregadores para impor sua opinião política a respeito dos candidatos à Presidência da República e para vincular, de maneira absolutamente censurável, a manutenção dos postos de trabalho de seus colaboradores, valendo-se de métodos humilhantes, vexatórios e, até mesmo, de 'pesquisas eleitorais' obrigatórias sem qualquer respaldo em lei''. O número de empregados é citado na ação pelo MPT e já foi divulgado pelo proprietário, em vídeo, durante as eleições.
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O departamento jurídico da Havan, através da assessoria de comunicação da empresa, informou que a rede de lojas ainda não foi oficialmente comunicada e, portanto, não irá fazer um pronunciamento a respeito.
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