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Reportagem da TV Anhanguera, afiliada da TV Globo em Goiás, revela escutas da Polícia Federal que mostraria a negociação para a entrega de R$ 1,2 milhão em propina da Odebrecht para campanhas do ex-governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB) em 2010 e 2014. O tucano é candidato ao Senado.
Segundo a reportagem, a transcrição da conversa é um diálogo entre Márcio Garcia de Moura – policial militar e motorista de Jayme Rincón, também preso na Operação Cash Delivery – e um homem identificado como Márcio, que, conforme a corporação, também é PM e funcionário do doleiro Álvaro José Novis.
Moura: Aí veio 3 mensageiros seus. É isso mesmo?
Márcio: É, um levou 7 e outro levou 5, Né?
Moura: Então tá certo, né?
Márcio: Isso. Aí faz um ponto dois. [segundo a PF, ele se refere a R$ 1,2 milhão de reais]
Em um dos trechos do inquérito, a polícia diz que, segundo versão apresentada por colaboradores, Marconi Perillo teria dito ao executivo da Odebrecht Ambiental, Fernando Reis, que ele esperasse uma contribuição “do tamanho da Odebrecht”, em Goiás.
Segundo a PF, Marconi, ao solicitar os valores para suas campanhas, se mostrava favorável às demandas da Odebrecht em Goiás, como, por exemplo, na construção do VLT, que não saiu do papel, além de obras de esgoto no Entorno do Distrito Federal.