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O ex-ministro Fernando Haddad (PT), candidato derrotado no segundo turno da eleição presidencial, não telefonou para o candidato vitorioso, Jair Bolsonaro (PSL), como é de praxe. À jornalista Natuza Nery, o petista expôs seus motivos.
"Ele me chamou de canalha e disse que se eleito mandaria me prender", afirmou. Ao longo da campanha, Bolsonaro se recusou a participar de debates com seu adversário e chegou, inclusive, a ameaçar a oposição de prisão caso ele fosse eleito.
De acordo com Haddad, "não tinha menor clima além de não poder prever a reação" se a ligação fosse feita.
Em seu pronunciamento após a confirmação da vitória de Bolsonaro, Haddad disse que a sua chapa tem um compromisso com o país e não irá aceitar provocações e ameaças. “Verás que um professor não foge à luta”.