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Em entrevista a veículos do sistema Globo, Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência da República, afirmou que o adversário, Jair Bolsonaro (PSL), e o vice, General Hamilton Mourão (PRTB), "são sim um caso de fascismo".
"Eu nunca pronunciei a palavra 'fascismo' antes do Bolsonaro. Você me dá licença mas eu tenho a obrigação de alertar a população brasileira. Eu sou um cientista político e o Bolsonaro e seu vice são sim um caso de fascismo".
O petista ainda disse que luta para manter a democracia no País. "Eu fiz a minha parte para defender o que considero um projeto democrático de país, contra aquilo que considero que será um grande atraso, um retrocesso retumbante no país, que é a vitória de um rebotalho da ditadura, que é o que sobrou dos porões. O (Hamilton) Mourão foi ele próprio torturador".
Segundo Haddad, a declaração de que Mourão torturou foi feita pelo músico Geraldo Azevedo - "e eu confio no Geraldo Azevedo".
Em nota, emitida nesta terça-feira (23), a assessoria de Geraldo Azevedo disse que o cantor se equivocou ao citar Mourão como um dos torturadores. "No último fim de semana, Geraldo declarou em um show no interior da Bahia que o general Mourão era um dos torturadores da época de suas prisões. No entanto, o vice-presidente do candidato Jair Bolsonaro não estava entre os militares torturadores. Geraldo Azevedo se desculpa pelo transtorno causado por seu equívoco e reafirma sua opinião de que não há espaço, no Brasil de hoje, para a volta de um regime que tem a tortura como política de Estado e que cerceia as liberdades individuais e de imprensa".