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[caption id="attachment_141336" align="alignnone" width="700"] Foto: Roberto Stuckert Filho[/caption]
A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), candidato ao Senado por Minas Gerais, divulgou uma nota, na qual denuncia que os autores do requerimento do Partido Novo, que conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF) a proibição de entrevistas com o ex-presidente Lula são ligados ao candidato do PSDB ao governo de Minas, Antonio Anastasia, e ao senador Aécio Neves, também tucano. Acompanhe e íntegra da nota da assessoria de Dilma Rousseff:
Digital dos tucanos mineiros na censura a Lula
Antonio Anastasia e Aécio Neves estão por trás da censura à Lula, na tentativa de impedir o ex-presidente da República de conceder entrevista à Folha de S.Paulo. Os dois tucanos estão unidos para fazer o trabalho sujo contra a democracia e radicalizar o golpe iniciado com a derrubada da presidenta Dilma em 2016. Rasgam a Constituição e mostram, mais uma vez, a face golpista: depois do impeachment sem crime de responsabilidade, agora, a censura aberta e escancarada à imprensa.
Autores do requerimento do Partido Novo que obteve no Supremo Tribunal Federal a proibição da entrevista de Lula, os advogados Flávio Henrique Unes Pereira e Marilda de Paula Silveira, sócios no escritório Silveira e Unes Advogados Associados, são ligados a Anastasia e Aécio.
Unes foi secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais no governo Anastasia e foi assessor do tucano no Senado.
O advogado já havia ajudado Anastasia a escrever o relatório do impeachment de Dilma Rousseff. Foi da pena do advogado que saíram as mentiras que sustentaram o golpe de estado que derrubou a Dilma por meio do impeachment sem crime de responsabilidade.
A ação do ex-assessor do escrivão do golpe, Antonio Anastasia, contra o direito de Lula dar entrevista coloca as digitais dos tucanos na conspiração contra o PT às vésperas da eleição. Revela ainda que o Partido Novo é um apêndice utilitário da banda podre do PSDB.
O ataque aos direitos de Lula não se dá apenas pela ação direta de segmentos do Judiciário, mas também pela cumplicidade de partidos e políticos que se associaram no Golpe de 2016.
Unes Pereira já tem outros desserviços prestados contra a democracia. Foi ele quem produziu para o senador tucano um documento em defesa da terceirização total do serviço público no Brasil. O advogado e sua sócia também haviam questionado no Tribunal Superior Eleitoral, em nome do Partido Novo, a propaganda do PT para proibir a veiculação da imagem de Lula.