Novo partido de Bolsonaro racha com sua filiação

Presidente da antiga sigla, o PEN, se diz aliviado com saída do deputado federal da legenda

Foto: Wilson Dias/ABr
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Presidente da antiga sigla, o PEN, se diz aliviado com saída do deputado federal da legenda Da Redação Pré-candidato à Presidência da República, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) fechou um acordo com o PSL, onde assinou um termo de compromisso para sair candidato pela sigla.  Em reunião nesta sexta (5) com o presidente do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE), foi assinada uma nota conjunta, que afirma que o futuro do país está "no pensamento econômico liberal, sem viés ideológico, no soberano direito à propriedade privada e na valorização das Forças Armadas e de Segurança". Ajude a Fórum a fazer a cobertura do julgamento do Lula. Clique aqui e saiba mais. Após o termo de compromisso, o PSL rachou. Os liberais decidiram abandonar a sigla. "É com extremo pesar que comunicamos a saída do Livres do Partido Social Liberal. Ao longo de quase dois anos, nos empenhamos na construção de um projeto inédito no Brasil: um novo partido político firmado em ideais de liberdade e integridade institucional", afirmam. "Infelizmente, Livres e PSL tomam caminhos separados. A chegada do deputado Jair Bolsonaro, negociada à revelia dos nossos acordos, é inteiramente incompatível com o projeto do Livres de construir no Brasil uma força partidária moderna, transparente e limpa." O presidente do PEN/Patriota, Adilson Barroso, que havia apresentado Bolsonaro como seu candidato, se disse "aliviado" com a desistência do militar da reserva por sua legenda. Barroso disse que fez de tudo para que ele ficasse no PEN e que até o momento não tinha recebido sequer um telefonema como sinal de consideração. "Fiz das tripas o coração para tê-lo com a gente, mudei o nome do partido, mexi no nosso estatuto, dei mais de 20 diretórios para o grupo dele. Mas você não pode ser convidado para entrar em uma casa e depois querer tomar ela inteira", afirmou.