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“A mãe do primeiro-amigo de Sérgio Moro, Carlos Zucolotto Júnior, foi executada pela Secretaria da Receita Federal por dívidas fiscais. Foi penhorado um imóvel de sua propriedade. Depois da penhora, a mãe transferiu o imóvel para o filho, às pressas. O registro continuava em nome dela, a propriedade sendo do filho”, revela o jornalista Luis Nassif, no jornal GGN.
Da Redação*
“A atuação da presidência do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) e da 8ª Turma – responsável pela Lava Jato – está lançando suspeitas sobre todo o Tribunal, expondo julgamentos discrepantes, subjetivismo suspeito”, afirma o jornalista Luis Nassif, no jornal GGN. “Analise-se o seguinte caso. A mãe do primeiro-amigo de Sergio Moro, Carlos Zucolotto Júnior, foi executada pela Secretaria da Receita Federal por dívidas fiscais. Foi penhorado um imóvel de sua propriedade. Logo depois da penhora, a mãe transferiu o imóvel para o filho, às pressas. O registro continuava em nome dela, a propriedade sendo do filho”, prossegue Nassif.
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“A Receita entrou com denúncia de fraude fiscal. Com isso, o imóvel ficaria sujeito a um confisco e os Zucolotto incursos em crime fiscal. Rapidamente, mudaram a estratégia. A mãe voltou atrás e afirmou que o imóvel era dela mesmo, pois o registro continuava em seu nome. E, estando em seu nome, como morava nele, era bem de família. O juiz de 1ª instância deu ganho de casa à mãe do primeiro amigo. E a decisão foi confirmada pelo desembargador Jorge Antônio Maurique”, acrescenta o jornalista.
O jornalista lembra que “no mesmo TRF-4, tramita a denúncia contra Lula, a respeito do triplex de Guarujá. “A propriedade está registrada em nome da OAS. Lula insiste que é da OAS. E o TRF4, pela 8ª Câmara insiste que o imóvel é de Lula, em um caso esdrúxulo de lavagem de imóvel – a versão tupiniquim para lavagem de dinheiro”, continua.
“Agora, com o precedente aberto para a mãe do primeiro amigo, cria-se uma jurisprudência no âmbito do próprio TRF-4, que certamente será seguido em outras ações. Afinal, o TRF-4 é um tribunal sério, composto por juízes que se dão o respeito e respeitam a sua profissão. Ou não?”, acrescenta Nassif.
*Com informações do GGN e do Brasil 247
Foto: Lula Marques/AGPT/Fotos Públicas