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A prisão temporária foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Já Marcello Miller segue solto
Por Redação*
Por volta das 14h15 deste domingo (10) Joesley Batista, dono da JBS, e Ricardo Saud, executivo da empresa, se entregaram na sede da Polícia Federal em São Paulo. A prisão de ambos foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Eles são acusados pela PGR de terem escondido do Ministério Público fatos criminosos que deveriam ter sido contados nos depoimentos. A conclusão de que os delatores omitiram informações passou a ser investigada pela PGR a partir de gravações entregues pelos próprios delatores como complemento do acordo.
Junto com Joesley e Saud, Janot pediu também a prisão do ex-procurador da República Marcelo Miller, que teria dado "orientações" aos membros da JBS com relação aos depoimentos, mas Fachin negou.
Em sua decisão o ministro Edson Fachin salientou que os mandados de prisão deveriam ocorrer "com cautela" para "preservar a imagem dos presos".
“Deverá a autoridade policial responsável pelo cumprimento das medidas tomar as cautelas apropriadas, especialmente para preservar a imagem dos presos, evitando qualquer exposição pública”, pontuou.
*Com Agência Brasil
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