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“Recebi o telefonema de muitos colegas, que visivelmente envergonhados, constrangidos, prestaram solidariedade”, afirmou.
Da Redação*
A deputada Sheridan (PSDB-RR), apesar de ausente na sessão que retirou a denúncia contra Temer, na última semana, foi chamada de “gostosa”, assim que a mesa chamou por seu nome.
Posto isso, a moça decidiu entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara pedindo a investigação de quem foi o colega que cometeu tal ilícito, já que o grito que ecoou pelo plenário foi masculino.
Ao jornal O Globo, a parlamentar contou que ficou sabendo do ocorrido por meio da filha, de 17 anos, que ouviu ao assistir às transmissões da sessão. E que é preciso apurar de quem partiu o comentário machista. A deputada diz que "infelizmente" é preciso lidar com esse tipo de comentário, considerado por ela uma "exceção", mas defende que as mulheres não se calem, quando ofendidas.
“Não tem como deixar passar e só oficiar a Casa através da mesa (diretora) sobre o que houve. Vão ter que apurar, até porque nem sabem quem foi deles que fez a graça. Não é regra, mas as exceções se destacam, infelizmente temos que lidar, porém, não podemos calar”, disse Sheridan.
Relatora de uma das Propostas de Emenda à Constituição (PEC) da reforma política, a parlamentar contou que recebeu a solidariedade de diversos deputados, que telefonaram para ela "envergonhados".
“Recebi o telefonema de muitos colegas, que visivelmente envergonhados, constrangidos, prestaram solidariedade”, afirmou.
*Com informações do jornal O Globo
Foto: PSDB/RR