Senado aprova urgência para a reforma trabalhista

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Oposição protestou, pediu a suspensão da tramitação do projeto e tentará obstruir a votação, que deve acontecer na semana que vem, às vésperas do recesso parlamentar  Por Redação O Senado aprovou, na tarde desta terça-feira (4), o requerimento de urgência para a votação do projeto de reforma trabalhista. Foram 46 votos a favor e 19 contra. A oposição tentou suspender a tramitação do projeto com o argumento de que o presidente Michel Temer está sendo denunciado pela Procuradoria-Geral da República. "Ele pode não ser presidente daqui a 15 dias. Estamos discutindo uma reforma trabalhista aceitando um acordo com esse presidente", disse o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias. A oposição reforçou, ainda, que tentará obstruir a votação no Plenário. Caso aprovado no Senado, o projeto, capitaneado pelo próprio governo, passará por sanção presidencial. Ou seja, a aprovação entre os senadores sacramenta a vitória do governo investigado por corrupção.   Com o regime de urgência, o Plenário da casa votará o texto na semana que vem, às vésperas do recesso parlamentar. Não foi à toa que o relator do projeto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Ricardo Ferraço (PSDB/ES), apresentou aos seus pares relatório sem nenhuma alteração vinda da Câmara dos Deputados.