Escrito en
POLÍTICA
el
Após ver a sua popularidade despencar com ação truculenta, a promessa de Doria, agora, é criar 2 mil vagas de “atendimento humanizado” em saúde e assistência social especial para pessoas em situação abusiva de álcool e drogas.
Da Redação*
O projeto Redenção, que foi iniciado pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), no começo de maio, com uma operação policial truculenta na região conhecida como Cracolândia, foi incluído do Plano de Metas da Prefeitura. A versão final do programa de 2017 a 2020, foi entregue nesta segunda-feira (10), com a inclusão de três novas metas que se somam às 50 previstas no plano inicial, apresentado em março.
Por meio do projeto Redenção, a promessa de Doria, agora, é criar 2 mil vagas de “atendimento humanizado” em saúde e assistência social especial para pessoas em situação abusiva de álcool e drogas.
Quase dois meses após o início do programa, a prefeitura e o governo de São Paulo ainda enfrentam dificuldades para lidar com a questão. Doria chegou a afirmar que a Cracolândia tinha acabado, mas os usuários migraram para diferentes locais na região da Luz nas últimas semanas, e há tumultos constantes envolvendo os usuários e a Guarda Municipal.
Durante a campanha eleitoral de 2016, Doria fez ao menos 80 promessas. A apresentação do plano de metas é obrigatória por parte do prefeito eleito, conforme a legislação municipal.
A nova meta incluindo a região da Cracolândia prevê 970 novas vagas para acolhimento em repúblicas, centros de acolhida e aluguel social, 500 de leitos hospitalares de desintoxicação, 100 em serviços de residências terapêuticas e 250 em unidades de acolhimento, além de 180 novas vagas em centros de atenção psicossocial (CAPS) para o período noturno.
Em complemento ao projeto Redenção, Doria promete um novo projeto, chamado de Trabalho Novo, que buscará dar cursos de capacitação buscando a inserção no mercado de trabalho de dependentes químicos em situação de rua. Só o projeto Redenção receberá aporte de R$ 10,9 milhões de investimento próprio da prefeitura para implantação. Os três projetos terão mais R$ 577,2 milhões de custeio.
“A inclusão do tema reforça o compromisso da Prefeitura de São Paulo em enfrentar o problema do uso abusivo de psicoativos”, afirma a gestão Doria no texto de apresentação do plano de metas.
*Com informações do G1
Foto: Rovena Rosa/EBC