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O Tribunal manteve a cassação de José Melo (PROS) e seu vice, Henrique Oliveira (SD), por compra de votos, e eleições diretas devem acontecer entre 20 e 40 dias. Ainda cabe recurso
Por Redação
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (4), por 4 votos a 2, manter a cassação do governador do Amazonas, José Melo (PROS), e de seu vice, Henrique Oliveira (SD), por uma denúncia de compra de votos. A chapa havia sido cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amazonas e, após análise de recurso feito pela defesa do governador, a instância máxima resolveu manter a cassação e determinou a convocação de eleições diretas.
A Corte informou que comunicará o TRE para que o governador e seu vice sejam afastados imediatamente. Ainda cabe recurso.
A expectativa é que as eleições diretas, caso o recurso não seja aceito, aconteçam em um período entre 20 e 40 dias. Até lá, quem assume o governo do estado, provisoriamente, é o presidente da Assembleia Legislativa, David Almeida (PSD).
José Melo, que está se reunindo com seus advogados para estabelecer quais os próximos passos da defesa, não se pronunciará, por enquanto, sobre a decisão.
A cassação da chapa do atual governo surgiu a partir de uma ação da chapa adversária que foi para o segundo turno, a de Eduardo Braga (PMDB), que apresentou uma denúncia de compra de votos.