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O juiz Emílio Migliano Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública, que permitiu, a pedido de Doria, a internação compulsória de usuários de crack, é o mesmo que, em 2013, suspendeu por decisão liminar, o aumento de IPTU proposto pelo então prefeito Fernando Haddad.
Da Redação
O juiz Emílio Migliano Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública, que permitiu, a pedido de Doria, a internação compulsória de usuários de crack, é o mesmo que, em 2013, suspendeu por decisão liminar, o aumento de IPTU proposto pelo então prefeito Fernando Haddad.
Na época, o juiz Emílio Migliano Neto se pegou em questão burocrática e argumentou que o projeto do reajuste não havia sido incluído na ordem do dia, logo não poderia ter ido ao plenário da Câmara Municipal.
Nesta sexta-feira (26), novamente no final do dia, Migliano Neto autorizou, por decisão liminar, que equipes da prefeitura, sempre que considerarem necessário, internem compulsoriamente usuários de crack.
A decisão foi duramente criticada por vários setores da sociedade. O conhecido criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, defendeu que o prefeito de São Paulo, João Doria, seja internado compulsoriamente para exames de sanidade mental, por conta da medida.
Foto: Reprodução Facebook