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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 16, nova etapa da operação Lava Jato, com foco em supostas irregularidades na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Essa nova fase contribuirá para a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE.
Da Redação
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 16, nova etapa da operação Lava Jato, com foco em supostas irregularidades na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
O operação foi batizada de Leviatã e autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Segundo a PF, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em casas e escritórios de pessoas investigadas por propina no percentual de 1% sobre as obras civis da Hidrelétrica de Belo Monte, por parte das empresas integrantes do consórcio construtor da usina.
A operação atinge o senador Edison Lobão (PMDB-MA) (foto). Atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Lobão era o ministro de Minas e Energia durante as obras de Belo Monte, e tem um filho, Marcio Lobão, como alvo da operação. O ex-senador paraense Luiz Otávio Campos (PMDB) também é alvo da investigação.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O ex-ministro do STF e antigo relator da Lava Jato, Teori Zavascki, morto em janeiro, havia separado investigações sobre corrupção no setor elétrico, o chamado eletrolão, da operação original. O inquérito sobre Belo Monte já estava sob relatoria de Fachin antes mesmo de ele suceder Zavascki como relator da Lava Jato.
Ao apurar propinas para PT e PMDB, essa nova fase contribuirá para a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE.