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O ministro do STF concedeu prisão domiciliar à esposa de Sérgio Cabral por considerar que ela tem filho menor de 12 anos
Por Redação
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes concedeu, nesta segunda-feira (18), a prisão domiciliar à Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Ela foi condenada a 18 anos de reclusão por associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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Em sua decisão, Gilmar Mendes atendeu a um pedido de habeas corpus feito pela defesa de Adriana. Em novembro, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) determinou que a ex-primeira-dama fosse transferida para o regime fechado. Antes da decisão, ela cumpria medida cautelar de recolhimento domiciliar em seu apartamento no Leblon, zona sul do Rio, por ter filhos menores de idade.
A questão do filho menor de idade, inclusive, foi a justificativa utilizada por Gilmar Mendes para livrar Adriana da prisão.
"Não obstante as circunstâncias em que foi praticado o delito, a concessão da prisão domiciliar encontra amparo legal na proteção à maternidade e à infância, como também na dignidade da pessoa humana, porquanto prioriza-se o bem-estar da criança", escreveu o ministro.
Adriana Ancelmo está presa na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, onde também está preso seu marido e outros políticos do Rio de Janeiro. Ela foi condenada a mais de 18 anos de reclusão por associação criminosa e lavagem de dinheiro em um dos processos da Operação Calicute, da Polícia Federal, um desdobramento da Lava Jato, que investiga desvio de recursos públicos em obras realizadas pelo governo com empreiteiras no estado do Rio de Janeiro.
*Com Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/ABr