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O cientista político da Universidade Stanford (EUA), autor da tese do "fim da história", incluiu o deputado Jair Bolsonaro em uma aula que está ministrando sobre democracia e populismo. Em entrevista, disparou: "Seria um grande desastre se ele fosse eleito"
Por Redação
Defensor da Lava Jato, o cientista político Francis Fukuyama, da Universidade de Sanford (EUA), está ministrando um curso sobre democracia e, em uma de suas aulas, incluiu o deputado brasileiro Jair Bolsonaro (PSC-RJ) como exemplo, ao lado de Donald Trump, de políticos de extrema-direita com pouco ou nenhum apreço pela democracia que estão ganhando prestígio do eleitorado com promessas vazias para problemas complexos.
Referência do pensamento liberal e autor da tese do "fim da história", Fukuyama destaca em sua aula o populismo desempenhado por Bolsonaro diante dos impactos das descobertas da Lava Jato.
Em entrevista ao jornal O Globo, o cientista político afirmou que "seria um grande desastre se ele [Bolsonaro] fosse eleito".
"O mais problemático é o apoio a Bolsonaro. Ele parece ser um populista genuinamente perigoso. Seu histórico mostra que ele não defende a democracia e que está usando essa oportunidade para tomar o poder. Seria um grande desastre se ele fosse eleitou”, disparou.
Na mesma entrevista, o professor ainda criticou o fato de apenas políticos de esquerda estarem sendo presos e julgados.
"Uma vez que se tornou uma questão ideológica entre direita e esquerda, você retomou a antiga divisão ideológica brasileira. Por isso é ruim você não ter mais políticos de direita sendo presos, como o atual presidente, ou pelo menos o processo contra ele prosseguindo".