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Com a indecisão de Huck e Doria se afundando na farinata, o partido ficou sem opções para 2018
Da Redação*
Os dirigentes do DEM, que apostavam em João Doria, voltaram à estaca zero depois que o prefeito não decolou nas pesquisas.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, eles consideram que Doria não é carta fora do baralho, mas acham que o prefeito, por enquanto, se perdeu em polêmicas desnecessárias: bateu boca com outro tucano, o ex-governador Alberto Goldman, e aderiu ao programa de distribuição da farinata, que acabou apelidada de "ração humana".
Já Luciano Huck, com quem também chegaram a conversar, não deu a eles a segurança necessária de que pretende mesmo concorrer à Presidência. Segundo um dos dirigentes, o partido não pode esperar até o próximo ano para que o apresentador se decida, sob pena de ficar não apenas sem candidato como em posição desfavorável numa coligação com outros partidos.
A tendência, hoje, é de reaproximação com Geraldo Alckimin (PSDB-SP), definido por um dos líderes do DEM como "maior aliado histórico do partido".
O DEM pretende definir até o fim do ano se terá ou não candidato próprio à Presidência da República.
*Com informações da coluna de Mônica Bergamo
Foto: Diogo Moreira/a2img