Polícia Civil usou a teoria do domínio do fato para prender Boulos

A Polícia Civil usou a teoria do domínio do fato para prender e responsabilizar Guilherme Boulos. De acordo com a teoria, a pessoa pode ser responsabilizada não só pelos seus atos, mas também por atos sob sua influência.

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A Polícia Civil usou a teoria do domínio do fato para prender e responsabilizar Guilherme Boulos. De acordo com a teoria, a pessoa pode ser responsabilizada não só pelos seus atos, mas também por atos sob sua influência. Da Redação com Informações da Folha A Polícia Civil usou a teoria do domínio do fato para prender e responsabilizar o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-teto), Guilherme Boulos, pela resistência de moradores de uma ocupação em São Mateus, na zona leste de São Paulo, a uma reintegração de posse. De acordo com a teoria, citada no boletim de ocorrência registrado no 49º DP (São Mateus), a pessoa pode ser responsabilizada não só pelos seus atos, mas também por atos sob sua influência. No caso da reintegração de posse do terreno de São Mateus, zona leste de São Paulo, a polícia argumenta que, mesmo não sendo líder da ocupação, Boulos poderia ter usado sua influência para impedir a reação por parte dos moradores. A teoria do domínio do fato foi usada também na condenação do ex-ministro José Dirceu (PT) no mensalão.