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O presidente da Câmara afirmou que colocará o processo em votação em agosto, depois do recesso, mas preferiu não definir data
Por Redação
O processo de cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ainda não tem data definida de votação no plenário da Câmara.
“Eu só não quero colocar data porque, se não tiver quórum, vocês vão ficar me cobrando que eu adiei a votação”, afirmou, nesta quarta-feira (20), o atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Maia falou sobre o quórum porque existe a desconfiança de que parlamentares apoiadores de Cunha não apareçam na votação com o intuito de prolongar e desgastar ainda mais o processo de cassação, que já é o mais longo da história.
“O PSB vai cobrar presença, igual escolinha”, disse o líder do partido, Paulo Foletto (ES).
O medo dos deputados que desejam a cassação rápida de Cunha é de que os parlamentares do “centrão”, grupo que apoia o ex-presidente da Câmara, utilize as convenções partidárias que vão definir os candidatos das eleições municipais e até mesmo os Jogos Olímpicos do Rio como desculpas para não participarem da votação.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil