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Petição foi protocolada por advogadas ligadas a movimentos contrários a Dilma Rousseff
Por Redação
O presidente do Senado, Renan Calheiros, deve decidir nesta quarta-feira (22) se aceita ou não a petição que pede o impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A petição foi protocolada por advogadas ligadas a movimentos contrários à permanência de Dilma Rousseff no cargo, e afirma que Janot dá tratamento diferenciado a situações “análogas” de possíveis práticas de atos ilícitos.
O editorial da Folha de S.Paulo desta segunda (20) aponta que Renan deve concluir que o pedido não se sustenta, mas vai além. O texto sugere que o presidente do Senado mantém sua posição pela análise do pedido como forma de intimidar o procurador-geral, que solicitou sua prisão junto à de Eduardo Cunha, José Sarney e Romero Jucá no começo deste mês.
O veículo, no entanto, se diz contra a abertura do processo e afirma que Renan pode seguir o caminho de Eduardo Cunha: “Se o senador imitar seu correligionário e usar a posição institucional para tolher as investigações, poderá conhecer igual destino", afirma o texto.