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No documento, o procurador-geral afirma que há fortes indícios que Mendonça Filho tenha recebido dinheiro desviado da Petrobras para financiar sua campanha eleitoral em 2014
Por Redação
Uma manifestação sigilosa do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot feita ao STF em 26 de janeiro, tornou-se pública na última sexta-feira (17). No documento Janot afirma que há fortes indícios de que o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), tenha recebido propina do Petrolão para financiar sua campanha eleitoral em 2014.
As suspeitas teriam surgido do celular apreendido de Walmir Pinheiro, ex-diretor da UTC. Além disso, foram encontradas duas folhas onde constam dados bancários e o nome de Mendonça e do tesoureiro do DEM, Romero Azevedo.
Mendonça entra para o time de ministros de Temer envolvidos na Lava Jato. A assessoria do ministro informou que ele chegou a ser procurado por representantes da UTC, mas que recusou a doação, afirmando que se eles tivessem interesse, poderiam doar para o partido.
Foto de Capa: Wilson Dias/ Agência Brasil