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Robson Marinho é acusado de manter negócios com a offshore Higgins Finance, que teria sido usada para receber propina da Alstom por contrato milionário com a Eletropaulo
Por Redação
O conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo Robson Marinho é acusado de manter ligações com a offshore Higgins Finance, que teria sido usada para receber propina da Alstom por contrato milionário com a Eletropaulo.
A Higgins Finance é uma das empresas citadas no Panama Papers, nome dado ao vazamento de 11,5 milhões de documentos do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, no início da semana. As informações são do Blog do Fernando Rodrigues, no UOL.
O acervo da Mossack traz 152 e-mails sobre a offshore e Robson Marinho, que é fundador do PSDB e foi afastado em agosto de 2015 por suspeita de corrupção. De acordo com o Ministério Público (MP-SP), ele teria recebido cerca de US$ 3 milhões da Alstom para conseguir a implementação do aditivo X do contrato Gisel, entre a multinacional francesa e a Eletropaulo.
Procurado, Marinho não foi localizado para comentar o assunto e seu advogado, Celso Vilardi, não quis se pronunciar sobre o caso.
Foto de capa: TCE