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Parlamentares foram ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) na tarde desta quarta-feira (9). Douglas Kirchner, um dos procuradores que atuou como fonte das informações da Época para afirmar que Lula teria feito tráfico de influência, é acusado por sua ex-esposa de agressão e cárcere privado
Por Redação
Na tarde desta quarta-feira (9), um grupo de deputadas federais entregou uma moção ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pedindo o afastamento do procurador Douglas Kirchner, acusado por sua ex-esposa de agressão e cárcere privado. Ele foi um dos procuradores que atuou como fonte das informações da revista Época para afirmar que o ex-presidente Lula teria feito tráfico de influência.
A moção observa que o procurador, embora tenha contra si um processo administrativo aberto em outubro de 2015, tem "ocupado posições relevantes no Ministério Público do Distrito Federal". O documento pede que Kirchner seja "imediatamente afastado cautelarmente do Quadro do Ministério Público, inclusive com suspensão de seus vencimentos, até que o Processo Administrativo em curso seja finalizado".
"A bancada feminina solicitou o afastamento de Douglas Kirchner por conta de suas atitudes irracionais, violentas e condenáveis. Ter na procuradoria uma pessoa que pratica esse tipo de violência, mesmo nesse ambiente surrealista em que vivemos, é inacreditável", disse à Fórum a deputa da federal Margarida Salomão (PT-MG).
De acordo com a parlamentar, Cláudio Portela, corregedor do Conselho, foi receptivo em relação à demanda das deputadas. Além de Salomão, fizeram parte do grupo Moema Gramacho (PT-BA), Benedita da Silva (PT-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Professora Marcivânia (PT-AP) e Ana Perugini (PT-SP). "No dia 14 de março o CNMP vai julgar esse processo e no dia 15 a própria corregedoria vai analisá-lo", aponta a parlamentar.