Diagnosticado com câncer raro, Pezão anuncia licença de 30 dias

(Tânia Rêgo/Agência Brasil)
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De acordo com o oncologista Daniel Tabak, que conduzirá o tratamento, o tipo de câncer diagnosticado é incomum e agressivo, mas potencialmente curável. "Mais de 70% dos pacientes ficam curados com o tratamento administrado dessa forma", afirmou o oncologista Por Vinícius Lisboa, da Agência Brasil O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, foi diagnosticado hoje (24) com um tipo de câncer denominado linfoma não-hodgkin, localizado no tecido ósseo, conforme informou nesta quinta-feira a equipe médica que acompanha o caso. O tratamento quimioterápico vai começar amanhã (25), após um período de hidratação e inserção de um catéter sob a clavícula. Os médicos chegaram ao diagnóstico na manhã de hoje, após o resultado de uma biópsia. O tipo de câncer encontrado no governador é do tipo Tanaplásico de grandes células ALK positivo De acordo com o oncologista Daniel Tabak, que conduzirá o tratamento, o tipo de câncer diagnosticado é incomum e agressivo, mas potencialmente curável. "Mais de 70% dos pacientes ficam curados com o tratamento administrado dessa forma", afirmou o oncologista. Pezão adiantou que deve se licenciar nos primeiros 30 dias e procurou demonstrar otimismo durante entrevista coletiva à imprensa. "Tenho plena confiança de que vamos vencer essa dificuldade. Vou lidar com esse tratamento da melhor forma e com a maior transparência possível. Vou encarar com muita determinação e firmeza. Sei que tem coisas piores na vida", acrescentou o governador. Tratamento O tratamento do governador deve incluir entre seis a oito sessões de quimioterapias realizadas em ciclos de 21 dias - três em que as drogas são ministradas e 18 em que a medicação atua no organismo. O tratamento não requer hospitalização e o governador deve receber alta na terça-feira (29), mas o tratamento pode durar até oito meses. O governador disse que terá ajuda de secretários e do vice-governador, Francisco Dornelles, para se manter a par dos assuntos do estado e da internet para despachar. "Hoje, com Whatsapp, vai dar para fazer três, quatro despachos por dia para resolver as coisas", acrescentou Pezão. Foto de capa: Tânia Rêgo/Agência Brasil