Promotor do caso tríplex afirma que houve um “equívoco” na condução coercitiva de Lula

Segundo Cassio Conserino, a expressão "condução coercitiva" não deveria ter sido utilizada na notificação enviada ao ex-presidente para prestar depoimento sobre o imóvel; um documento será enviado ao Tribunal de Justiça de São Paulo para corrigir o erro.

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Segundo Cassio Conserino, a expressão "condução coercitiva" não deveria ter sido utilizada na notificação enviada ao ex-presidente para prestar depoimento sobre o imóvel; um documento será encaminhado ao Tribunal de Justiça de São Paulo para corrigir o erro Por Redação Ontem (29), os promotores de Justiça Cassio Conserino e Fernando Henrique de Moraes Araújo, do Ministério Público do Estado de São Paulo, afirmaram que houve um “equívoco” na intimação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua mulher, Marisa Letícia, para prestarem depoimento sobre o tríplex do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP). "Esse erro não foi perpetrado por nós", disse Conserino sobre a expressão "condução coercitiva" escrita na notificação enviada ao petista. Segundo ele, o problema ocorreu no Centro de Apoio à Execução (Caex). "De lá foram expedidas as notificações com esse equívoco, sem a ciência ou assinatura destes signatários. Talvez tenham utilizado modelo padrão para notificação de testemunhas", destacou o promotor. Nesta terça-feira (1) será encaminhado um documento explicando o fato ao Tribunal de Justiça do Estado, onde a defesa de Lula ingressou com pedido de habeas corpus para impedir a eventual condução coercitiva do ex-presidente e sua esposa. Foto de capa: Reprodução