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Chefe da Casa Civil do governo Alckmin, o tucano teria comprado o imóvel de um empreiteiro por 30% do valor de mercado
Da Redação
O promotor Marcelo Milani, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital paulista, instaurou um inquérito civil para apurar as denúncias de enriquecimento ilícito que pesam contra o secretário da Casa Civil do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Edson Aparecido.
Segundo reportagem publicada no portal UOL, Aparecido teria comprado, em março de 2007, um imóvel do empresário Luiz Abert Kamilos por valor muito inferior ao praticado no mercado. O promotor destaca que Kamilos é proprietário da Construtora Kamilos, contratada pelo governo do Estado para a execução de “vultuosas” obras públicas.
No inquérito, Milani explica que pretende apurar “as suspeitas de possível incompatibilidade” entre os rendimentos do principal assessor do governador “com sua respectiva evolução patrimonial”.
A escritura do imóvel mostra que o apartamento de 365 metros quadrados de área privativa, com cinco vagas de garagem, em uma área cujo metro quadrado é um dos mais caros da cidade, custou a Edson Aparecido R$ 620 mil, em março de 2007. O valor estimado do imóvel na época era R$ 2 milhões. Atualmente, um imóvel no mesmo padrão na região sai por até R$ 9 milhões.
De acordo com o Portal da Transparência paulista, desde 2014, a Kamilos já recebeu mais de R$ 45 milhões de reais por serviços prestados ao DER (Departamento De Estradas de Rodagem). O empresário e o secretário negam se conhecer.