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Reportagem de Fabio Serapião, Beatriz Bulla e Mateus Coutinho, do jornal O Estado de S. Paulo informa "que o cruzamento das informações da proposta de delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho com as planilhas angariadas pela Operação Lava Jato na investigação contra a empresa sugere pagamento de R$ 15 milhões para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao menos R$ 2,5 milhões para o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD-SP)."
Segundo informação da Odebrecht, o apelido de Aécio no sistema interno de pagamentos era “Mineirinho” e Kassab “Kafta”.
A reportagem de O Estado ainda informa que no pedido de busca e apreensão da Polícia Federal da 26.ª fase da Lava Jato, a Xepa, Mineirinho é apontado como destinatário de R$ 15 milhões entre 7 de outubro e 23 de dezembro de 2014. Ou seja, no período da disputa presidencial.
Quem solicitou a propina para Aécio teria sido o diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura para Minas Gerais, Espírito Santo e Região Norte, Sérgio Neves. Ele teria feio feito o pedido a uma funcionária de nome Maria Lúcia, que fez delação e admitiu operar a “contabilidade paralela” da empresa a mando de seus superiores. O pedido teria sido intermediado por Fernando Migliaccio, ex-executivo da empreiteira que fazia o contato com Maria Lúcia e que foi preso na Suíça.
Segundo Melo Filho, Aécio ainda teria intermediado um pagamento de R$ 1 milhão para o senador José Agripino Maia (DEM-RN), que ganhou os apelidos de “gripado” e “pino”. Leia mais no site do Estadão.
E o juiz Sérgio Moro teve a coragem de dizer ontem na Alemanha que Aécio não é citado nas investigações por ele realizadas.