Escrito en
POLÍTICA
el
Da Redação
Ontem, quarta-feira, dois executivos da OAS condenados pelo juiz Sergio Moro na Operação Lava Jato foram considerados inocentes pela 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
Um deles é ex-diretor financeiro Mateus Coutinho de Sá, que havia sido condenado a 11 anos de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e por pertencer a organização criminosa.
Coutinho ficou nove meses preso e foi demitido pela empreiteira após a prisão.
Seu colega, o engenheiro civil Fernando Augusto Stremel Andrade foi sentenciado a quatro anos de reclusão por lavagem de dinheiro.
Sua pena, porém, foi de prestação de serviços à comunidade e multa de 50 salários mínimos.
Ambos recorreram da condenação à segunda instância e o relator do processo, o desembargador João Pedro Gebran Neto, considerou que não havia provas de que os dois cometeram os crimes de que foram acusados.
O voto de Gebran foi acompanhado por todos outros desembargadores.
O erro de Moro, revisado pela segunda instância, tirou 9 meses de liberdade de uma pessoa e provavelmente destruiu sua vida.