Folha volta a tratar da piscina do Lula no Alvorada

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Ex-ministro dá explicações ao jornal e é criticado nas redes por jornalista que trabalhou no PT Por Redação  A Folha de S. Paulo voltou, nesta terça-feira (15), a dar destaque em sua capa para "a piscina do Lula no Alvorada". No último domingo (13), o jornal manchetou a suspeita de que a Odebrecht pode ter feito uma pequena reforma na piscina do Palácio do Alvorada quando Lula era presidente da República, em 2008. De acordo com a matéria, o fato poderia ser utilizado como prova de que o ex-presidente foi beneficiado pela Odebrecht quando no exercício do poder. A matéria de domingo, que não apresenta qualquer prova e que trabalha apenas com suspeitas da Polícia Federal, foi tida por muitos como uma "barriga" pelo destaque que se deu a um assunto que já foi desmentido pela própria Folha em matéria publicada há 10 anos atrás. Nesta terça-feira (15), no entanto, sem qualquer novidade sobre a pauta, o jornal volta a destaca-la, mas dessa vez para repercutir a fala de Gilberto Carvalho, ex-ministro de Lula, que se deu ao trabalho de dar explicações aos repórteres sobre um assunto que sequer deveria estar sendo explorado desta maneira. Ao explicar que a Odebrecht fazia parte de um consórcio de mais de 20 empresas que custeou as reformas e que isso não gerou custo ao Estado, Carvalho deu a brecha para que a Folha saísse, nesta terça (15), com a seguinte manchete: "Ex-ministro de Lula critica PF e defende obra na piscina do Alvorada". Se você está gostando desta matéria, apoie a Fórum se tornando sócio. Pra fazer jornalismo de qualidade nós precisamos do seu apoio. Nas redes sociais, Leandro Fortes, jornalista que trabalhou na Agência PT de notícias e que já chegou a coordenar parte da comunicação do partido, criticou a postura de Carvalho e afirmou ser, esta, mais uma "cagada" do partido que acelera sua "própria extinção". "Aí, ao invés de deixar a Folha de S.Paulo amargar, sozinha, o ridículo da piscina de Lula, aparece o ex-ministro Gilberto Carvalho para dar uma brecha para o jornal ensaiar uma saída honrosa", criticou o jornalista.