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Pré-candidato à prefeitura de São Paulo - ele ainda precisa vencer as prévias do partido em fevereiro -, o vereador mostrou, em entrevista, já estar contando com a vitória e ainda desferiu ataques aos ciclistas, que recentemente vêm sendo beneficiados pelas políticas de mobilidade do prefeito Fernando Haddad: "Se acham intocáveis"
Por Redação
Em entrevista à versão brasileira do jornal El País, o vereador Andrea Matarazzo se mostrou, senão pretensioso, ao menos otimista. Além de afirmar que é o único da família Matarazzo que seguiu o meio político - ignorando a trajetória de Eduardo Matarazzo Suplicy, seu primo e atual secretário de Direitos Humanos da capital paulista -, o tucano já está contando com a vitória nas eleições municipais de 2016.
"Pode me chamar de prefeito", ironizou, ainda que sequer tenha vencido as prévias de seu partido, que acontecem em fevereiro e terão nomes como o do também vereador Bruno Covas e do empresário João Dória Jr, apoiado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Ao longo da entrevista, Matarazzo teceu críticas à gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), dizendo que o município está "abandonado", mas acredita que a maior dificuldade para ser eleito, se sua participação for aprovada, seja a candidatura do próprio Haddad. "Ele tem a máquina na mão", disse, minimizando uma possível ameaça de uma candidatura de Marta Suplicy ou Celso Russomano.
Crítico assíduo das políticas de mobilidade urbana da atual gestão, o vereador fez questão de, quando perguntado pelo repórter se andava de bicicleta, desferir ataques aos ciclistas. "Se criou uma cultura aqui que não houve treinamento do ciclista. O ciclista aqui se acha intocável. Acha que pode tudo", afirmou.
Em uma de suas falas, o vereador ainda utilizou o termo "coxinha" e, quando perguntado sobre quem eram os tais "coxinhas", foi direto: "Ué, nós, os 'Jardins'".
Foto: Reprodução/Youtube