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Tribunal julgou improcedente por unanimidade o pedido de cassação do registro da candidatura do governador mineiro. Ação foi ajuizada pela coligação Todos por Minas, derrotada nas eleições de 2014
Por Redação
Na noite desta terça-feira (7), o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) julgou, por unanimidade, como improcedente o pedido de investigação eleitoral em relação ao governador do estado Fernando Pimentel (PT). A coligação Todos por Minas, que tinha como candidato a governador Pimenta da Veiga (PSDB), havia ajuizado a ação alegando abuso de poder político por meio do uso da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. A ação tinha como objetivo a cassação dos registros da candidatura de Pimentel e de seu vice, Antônio Andrade.
A denúncia da coligação tucana foi feita a partir de um vídeo no qual o deputado estadual Durval Ângelo agradece aos "petistas dos correios" pela "vitória do Fernando Pimentel" e pela "vitória da Dilma" em Minas Gerais. O procurador do Ministério Público Eleitoral mineiro, Patrick Salgado Martins, já havia manifestado, por escrito, pela improcedência da denúncia, antes do julgamento.
De acordo com o desembargador e relator do processo, Paulo Cézar, não houve "provas que comprovassem, de qualquer forma, o abuso do poder, a utilização dos Correios na campanha de Pimentel ou prejuízo da candidatura de Pimenta da Veiga em virtude da conduta dos Correios".
Em nota, o PT-MG disse "repudiar as reiteradas tentativas do PSDB, e seus aliados, de incriminar o PT, o Governador Fernando Pimentel e o deputado Durval Ângelo, eleitos democraticamente". De acordo com o texto, "o apoio recebido dos trabalhadores dos Correios nesta e em outras eleições é resultado da luta contra a privatização da empresa. São cidadãos que exercem o direito constitucional de se engajarem politicamente, conscientes do modo tucano de privatizar, a exemplo do que ocorre hoje com a tentativa de entregar as reservas de petróleo do Pré-sal ao capital estrangeiro".
O advogado da coligação Todos por Minas, Rodolfo Viana, afirma que vai recorrer da decisão após a publicação do acórdão.
Foto: Wellington Pedro/Imprensa MG