"É uma bomba atômica, um abalo sísmico que pode implodir o sistema político de vez. Por isso, é preciso ter implicação direta forte de um presidente em fatos que legalmente justifiquem um afastamento", declarou.
O jurista também rejeitou a comparação entre ele e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, relator do processo de análise das contas de 2014 do governo de Dilma. Recentemente, Nardes afirmou compreender a aposentadoria de Barbosa, presidente do STF à época do julgamento do mensalão, dando a entender que teria acontecido por pressão.
"Eu vi [a comparação]. Mas ele está enganado. Eu não saí por causa disso [pressão]. Claro que existe, por todos os lados, mas minha saída do STF foi planejada por mais de um ano. Eu nunca pensei em ficar lá o resto da minha vida. Eu já tinha feito muita coisa, já estava bom", relatou Barbosa.
(Foto: Nelson Jr./SCO/STF)