Recém-eleita, governadora de Roraima nomeia 19 parentes

Suely Campos, que venceu a última eleição, nomeou filhas, irmãos e sobrinhos para ocupar cargos nas secretarias estaduais

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Suely Campos, que venceu a última eleição, nomeou filhas, irmãos e sobrinhos para ocupar cargos nas secretarias estaduais Por Redação A governadora de Roraima, Suely Campos (PP), nomeou - entre filhas, irmãos e sobrinhos - um total de 19 parentes para ocupar cargos nas secretarias estaduais. Ao todo, eles irão receber salários que somam R$ 398 mil. A informação foi divulgada no Diário Oficial desta quarta-feira (7). O Ministério Público vai investigar o caso. Em nota, o governo de Roraima disse que os critérios da "confiança e capacidade" foram utilizados nas contratações. "Informamos ainda que a escolha do primeiro escalão seguiu critérios de confiança, capacidade técnica e disposição para reconstruir Roraima. Todos os atos de nomeação seguiram critérios de legalidade", informou a assessoria de comunicação. Segundo o Diário Oficial da Assembleia de Roraima, foram nomeadas as filhas da governadora, Emília Santos e Danielle Araújo, que juntas vão receber R$ 46 mil para atuarem à frente da Secretaria Estadual do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes) e a Casa Civil, respectivamente. Os irmãos de Suely Campos também foram nomeados: Selma Mulinari será titular da Secretaria Estadual de Educação (Seed) e João Paulo Souza e Silva, ajunto da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária. Além das filhas e irmãos, a governadora também nomeou cinco sobrinhos para cargos de confiança no primeiro escalão. A lista ainda inclui cunhados e sogros das duas filhas. Suely Campos foi eleita sob o discurso de que iria acabar com o nepotismo em Roraima. Na disputa eleitoral, ela derrotou o então governador Chico Rodrigues (PSB), que tinha como vice o filho de Romero Jucá (PMDB), Rodrigo Jucá (PMDB), acusado pela candidata de querer transformar Roraima em "uma oligarquia". A nomeação de parentes rachou a chapa da recém-eleita governadora. O vice-governador Paulo César Quartiero (DEM) criticou publicamente as nomeações e disse que não foi consultado sobre o assunto. Foto: Agência Brasil