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Investigação alega erros nos procedimentos realizados pelo piloto Marcos Martins, momentos antes do acidente em Santos que vitimou o presidenciável do PSB e outras seis pessoas
Por Redação
As investigações da Aeronáutica concluíram que o acidente aéreo que matou o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, em 13 de agosto do ano passado, foi causado por uma sequência de falhas do piloto Marcos Martins. A apuração, que levou cinco meses para ser finalizada, apontou que ele foi obrigado a abortar o pouso e a arremeter bruscamente. Neste dia, o tempo estava fechado, com muita chuva. Ao operar os aparelhos de maneira equivocada, Martins sofreu uma “desorientação espacial”, quando não se sabe se está voando para cima, para baixo, em posição normal, de lado ou de ponta cabeça.
A constatação veio a partir da análise dos segundos finais do voo, quando o Cessna 560 XL se inclina em um ângulo de 70 graus e em potência máxima, como se fizesse um movimento de subida, quando na verdade voava em direção ao solo. O avião saiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, rumo à Base Aérea de Santos, no Guarujá, em São Paulo. Por volta das 10 horas, a aeronave caiu no bairro Boqueirão, em Santos, matando, além de Eduardo Campos, quatro assessores dele, o piloto e o copiloto Geraldo Magela.
Foto de capa: PSB