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Preso em 2010, candidato ao governo do Distrito Federal foi barrado pelo TRE com base na Lei da Ficha Limpa
Por Redação
[caption id="attachment_50203" align="alignleft" width="300"] Arruda foi flagrado recebendo dinheiro e é acusado de participar do Mensalão do DEM (Foto: Arquivo/ABr)[/caption]
A defesa do candidato ao governo do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral, nesta quarta-feira (20), contra decisão que barrou o registro de candidatura do político, com base na Lei da Ficha Limpa. Não há prazo para a Corte analisar o processo, mas a expectativa é de que os ministros julguem o caso até dia 15 de setembro, data limite para a substituição de candidatos majoritários. Por sorteio, a ministra Luciana Lóssio foi escolhida como relatora do recurso.
Na última semana, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) havia negado o registro de Arruda por conta de condenação por improbidade administrativa em segunda instância. Ele foi condenado pelo Tribunal de Justiça do DF por participação no esquema de corrupção conhecido como mensalão do DEM. Mesmo assim, lidera as pesquisas de intenção de foto nas eleições deste ano.
Relembre o caso
Em 2009, o então governador do DF pelo DEM, José Roberto Arruda, foi flagrado em um vídeo recebendo dinheiro do ex-colaborador Durval Barbosa, durante a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. À época, foi descoberto um esquema de compra de apoio parlamentar na Câmara Legislativa do DF, em que deputados recebiam dinheiro vivo de Barbosa em troca de apoio político a Arruda. Acusado de corrupção e formação de quadrilha, Arruda ficou preso por dois meses, no início de 2010, e teve que renunciar ao cargo.