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Ex-governador do Distrito Federal que foi cassado em 2009 e acaba de ser condenado por improbidade administrativa, acusa o PT de praticar "política do medo"
Por Redação
O ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PR), declarou que a sua candidatura vai seguir e que a sua condenação por improbidade administrativa pelo Tribunal de Justiça (TJ) em nada atrapalha a sua campanha para um novo mandato ao governo de DF. Arruda também afirmou que o mensalão do DEM foi "um golpe planejado do PT".
De acordo com Arruda, querem tirá-lo no "tapetão". Em 2009 veio à tona imagens onde o ex-governador aparecia recebendo dinheiro. À época, Arruda se tornou o primeiro governador preso no exercício do cargo, desfilou-se do DEM e foi cassado pela Justiça Eleitoral por infidelidade partidária.
Arruda afirma que teve a sua gestão "criminosamente" interrompida. Para o ex-governador, o Partido dos Trabalhadores criou o mensalão do DEM, pois, necessitava de um escândalo que se "contrapusesse ao mensalão do PT" nas eleições passadas.
A respeito da decisão do TJ, Arruda declarou que vai recorrer da decisão. Porém, ele ainda pode continuar candidato, pois, o seu pedido de registro da candidatura foi feito antes da condenação e existe uma polêmica sobre quando a legislação deve ser aplicada.
Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral do Distrito Federal, mesmo que Arruda venha a ganhar as eleições, ele pode não tomar posse, pois pode ser enquadrado na lei da Ficha Limpa até a sua diplomação. O PSOL entrou com uma ação para barrar a candidatura de Arruda.