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Executiva Nacional do partido defende espaço para novos grupos dentro da legenda e o diálogo para "compor uma ampla frente onde movimentos sociais, partidos e setores de partidos, intelectuais, juventudes, sindicalistas possam debater e articular ações comuns"
Por Redação
A Executiva Nacional do PT se reuniu nesta segunda-feira (3) para discutir a reeleição da presidenta da Dilma Rousseff e também para organizar as estratégias políticas para os próximos quatro anos. Segundo os dirigentes, a reeleição foi "uma grande vitória do povo brasileiro. Uma vitória comemorada por todos os setores democráticos, progressistas e de esquerda no mundo e, particularmente, na América Latina e no Caribe".
Na resolução, os dirigentes reconhecem que a "disputa foi duríssima, contra adversários apoiados pela direita, pelo oligopólio da mídia, pelo grande capital e seus aliados internacionais". A Executiva considera que a vitória foi possível "graças à consciência política de importantes parcelas do povo, da mobilização da antiga e da nova militância de esquerda".
O documento também afirma que a oposição, "inconformada com a derrota, cai no ridículo ao questionar o resultado eleitoral no TSE. Ainda ressentida, insiste na divisão do país e investe contra a normalidade institucional. Tenta chantagear o governo eleito para que adote o programa dos derrotados". Para os dirigentes, "é urgente construir hegemonia na sociedade, promover reformas estruturais, com destaque para a reforma política e a democratização da mídia. Para tanto, antes de tudo é preciso dialogar com o povo, condição vital para um partido de trabalhadores".
A resolução lista ainda uma série de ações que o PT precisaria realizar "imediatamente", como "relançar a campanha pela reforma política e pela mídia democrática, contribuindo para que o governo possa tomar medidas avançadas nestas áreas e para sustentar a batalha que
travaremos a respeito no Congresso Nacional". O tema da democratização da mídia também é citado em outros trechos do documento.
O texto propõe que a legenda "reafirme seu compromisso" com diversas plataformas, como reverter a derrubada da Política Nacional de Participação Social, a "necessidade de criminalizar a homofobia, o enfrentamento dos que tentam criminalizar os movimentos sociais", a implantação da jornada de 40 horas sem redução de salários e as "reformas estruturais, com destaque para a reforma política, as reformas agrária e urbana, a desmilitarização das Polícias Militares".
Entre elas: "conclamar a militância a participar de atos em defesa da reforma política e da democracia", abrir espaços orgânicos para dar guarida aos vários grupos que apoiaram a reeleição de Dilma Rousseff e fortalecer as ações de comunicação nas redes sociais.
Confira a resolução na íntegra aqui.
Foto: Divulgação/PT