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“Conservadora, reacionária e alinhada ao antipetismo mais rasteiro em circulação nas redes sociais”, afirma a nota divulgada pelo partido
Por Igor Carvalho
[caption id="attachment_38443" align="alignleft" width="300"] (Imagem: PT)[/caption]
De acordo com nota do PT, a Folha de S. Paulo, na manhã desta quinta-feira (19), expôs o “o depositório de ressentimentos que virou boa parte da mídia brasileira”, ao noticiar a queda do desemprego do país. A indignação petista com a abordagem do jornal paulistano está explícita em nota publicada na rede social da agremiação, com o título de "Corvos de Aluguel".
A notícia se referia à divulgação dos dados apresentados pelo IBGE, na manhã desta quarta-feira, que mostra o menor índice de desemprego alcançado no Brasil na série histórica do estudo (desde 2002), com 4,6%. Porém, para o PT, a forma como a Folha tratou o assunto coloca ao lado da mídia “conservadora, reacionária e alinhada ao antipetismo mais rasteiro em circulação nas redes sociais.”
Na nota, o PT explica o motivo de seu repúdio à matéria. O primeiro parágrafo da reportagem do jornal diz: “Apesar do menor ritmo da economia no terceiro trimestre, da freada do consumo e do crédito restrito, as empresas não lançaram mão ainda de demissões e a taxa de desemprego segue em níveis baixos.” Para o partido, o trecho trata de "desmerecer e desqualificar uma notícia que os pobres leitores da Folha ainda terão que procurar muitas linhas abaixo, até chegar na profecia da Cassandra escolhida para anunciar o fim da tragédia".
O desfecho anunciado pela nota petista vem no último parágrafo. “Um dos indicadores que já sinalizam uma piora é a renda. De outubro para novembro, o rendimento, estimado em R$ 1.965,20, subiu 2%. Já em comparação com novembro de 2012, houve expansão de 3%, num ritmo menor do que nos meses anteriores.” Ironicamente, o partido afirma que “a piora virá porque, no último mês, a renda subiu 2% -ou 3%, se comparado a novembro de 2012. Não é só ridículo, é perigoso.”
No final da nota, o PT critica os jornalistas que se “transformaram em especialistas na arte de transformar boas novas em presságios de mau agouro”. “Parecem não perceber, mas vagam miseravelmente perdidos no vão ideológico em que se meteram, cada vez mais ignorados pela gente do País que mal disfarçadamente desprezam.”