Opinião

Os 12 dias que abalaram Israel e o mundo Ocidental – Por André Lobão

O Irã não se intimidou, rapidamente reorganizou suas defesas e partiu para o ataque, em legitimo direito de defesa, lançando mais de 400 mísseis

Escrito em Opinião el
Jornalista de formação, especialista em Mídias Digitais, escritor e videomaker. Atualmente é jornalista do Sindipetro-RJ.
Os 12 dias que abalaram Israel e o mundo Ocidental – Por André Lobão
Reuters/Folhapress

Contrariando todas as expectativas de muitos especialistas militares e geopolíticos, a República Islâmica do Irã não se curvou a Israel e ao Ocidente e virou um jogo que muitos consideravam como perdido

Em 12 de junho, o Estado Sionista lançou um ataque covarde, baseado em uma grande mentira, o enriquecimento de urânio para obter uma bomba atômica, para atacar o Irã. Inicialmente, atingiu defesa antiaéreas, assassinou parte da linha de comando militar e cientistas, além de assassinar outras mais de 600 pessoas, em sua maioria mulheres e crianças martirizadas, deixando 5.332 feridos ataques.

Israel além disso, infiltrou agentes do Mossad e mercenários para criar o caos dentro do Irã, chegando a organizar montagens de drones que atacaram instalações do país islâmico. Também perpetrou no país persa uma série de atendados com carros bomba. Aplicando um verdadeiro terrorismo de Estado.

Enquanto isso, o Irã não se intimidou e rapidamente reorganizou suas defesas e partiu para o ataque, em legitimo direito de defesa, lançando mais de 400 mísseis contra as forças militares de Israel, afetando em demasia toda infraestrutura militar da ocupação sionista, antes considerada invencível e instransponível. A capital Tel Aviv em grande parte foi afetada, com o bombardeio às instalações militares, centros de informação do Mossad, prédios governamentais e até a Unidade 8200, o centro cibernético do terrorismo de estado israelense.

O Irã com sua ira fez os sionistas sentirem a mesma sensação de medo e terror que Israel aplica aos palestinos em Gaza e na Cisjordânia, ocupadas. Benjamin Netanyahu e seus asseclas se viram obrigados a pedir ajuda aos seus protetores, os EUA, que ao notarem o tamanho da encrenca em que estavam se metendo resolveram recuar e pedir cessar-fogo.

Israel e seus sionistas sentiram o medo, o pavor dos mísseis que explodiram em suas cabeças, sentiram o que os palestinos sentem há 77 anos com uma ocupação que massacra vidas em nome de um projeto colonialista.

Acompanhamos 12 longos dias de enfrentamento com a entidade sionista. O Irã encarou sabotagens e infiltrados do Mossad, no primeiro ataque que foi muito duro. Respondeu a altura com determinação, força e ao mesmo tempo caçando o terrorismo interno. Vimos Israel e seu governo ajoelhar e pedir ajuda ao seu sempre obediente mordomo: Estados Unidos da América.

Nesses 12 dias muitos sionistas fugiram da Palestina ocupada, voltaram para os países de onde nasceram pois viram seus lindos prédios, infraestrutura, transformados em escombros como Gaza... e por falar em Gaza. Nesses 12 dias, fora do foco das mídias, viu o genocídio ampliado com a média de mais de 100 mortos ao dia.

O Irã levou somente 12 dias para colocar Israel em seu devido lugar. Que agora a causa palestina também seja levada a sério, e que o genocídio que já matou quase 60 mil pessoas em Gaza, promovido pelo sionismo, levado a cabo há mais de 600 dias, pare de uma vez. O Irã mostrou que quando querem, e se veem forçados, os ditos donos do mundo promovem cessar-fogo e pedem paz.

**Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.

Logo Forum