a cadeirada que trump deu em zé lensky, no salão oval, foi como dar uma ovada na cara de um palhaço.
você sabe, a coisa toda perde a graça e gera um constrangimento que evolui para um trauma.
trump tratou zé lensky como um zé ruela, um zé mané, um zé cu, como se diz nas periferias da minha aldeia.
esse esculacho público vai doer na alma dos ucranianos por séculos.
ver o líder ser esbofeteado em praça pública gera um trauma coletivo difícil de ser curado.
nos últimos três anos, o palhaço ucraniano, cercado de nazifascistas, fez do seu país um circo de horrores e criou em seus patrícios e patrícias a falsa impressão de força, poder e valentia.
para tanto, com sua picardia de picadeiro, usava e abusava de malabarismos retóricos e contorcionismos midiáticos, fazendo manjados truques de mágicas para enganar um público lobotomizado.
metido em mangas de camisa, com o cenho franzido como se sofresse de uma enxaqueca incurável, o sujeito perambulava pelos principais salões mundo afora, onde era aplaudido por líderes europeus.
virou arroz de festa de cerimônias, uma espécie de subcelebridade belicosa, uma bailarina purpurinada do bumbum granada.
como um legítimo artista de rua, após os aplausos, zé lensky sempre passava o chapéu, pedindo grana pra comprar mais armas e munições.
vendeu, com o apoio da midiazona ocidental, a falsa impressão de que vencia a guerra, que a derrota dos russos era iminente, que putin estava acabado e que a ucrânia, finalmente, entraria para a otan.
trump desmontou essa farsa: acusou zé lensky de estar deliberadamente levando o seu povo para o matadouro, que essa é uma guerra que tem que acabar porque tá perdida e que, saindo fora os Esteites, zé lensky terá que encarar o sofisticado exército russo na base da trocação de socos, pedradas e pauladas.
trump arrastou zé lensky praquela reunião para humilhá-lo, provocar seus desgaste público e forçar sua capitulação e sua renúncia.
quando disse que zé lesnky não tinha mais cartas na manga, ele queria dizer que o ucraniano já era uma carta fora do baralho.
zé lensky preside a ucrânia por conta de um golpe de estado coordenado pelos esteites, colocaram o comediante como presidente e escolheram até os seus ministros.
zé lensky é só um jabuti em cima de uma árvore.
e quem o colocou lá pode tirá-lo.
todo carnaval tem seu fim, quis dizer trump ao rasgar a fantasia do ex-amigo ucraniano e macetá-lo frente às câmeras.
a coisa foi tão curiosa, que chegaram a levar um tabelião pra casa branca pra fazer o líder ucraniano passar parte do seu terreno pros esteites, aquele onde as terras não têm sabiás cantando, mas têm minerais cobiçadíssimos.
enfim, a gente ucraniana finalmente percebeu que zé lensky é só um personagem.
encurralado naquela trampa, naquela arapuca armada por trump, zé lensky era só um animalzinho de cativeiro.
por mais que ele tenha esperneado, ficou patente a sua fraqueza.
o filho de ellon moska foi muito mais valente que zé lensky, o mosquitinho chamou trump de laranja do pai, frente às câmeras, e ainda mandou o magnata calar a boca.
zé lensky, por outro lado, foi silenciado e saiu do salão com um pé na bunda.
tudo começou, não nos esqueçamos, com um tal glenn, um jornalista da extrema direita, acusando o ucraniano de ser desrespeitoso por não usar gravatas.
essa bravata foi a senha que assanhou a sanha destrutiva do presidente e seu vice.
tudo armado.
veja que armadilha retórica: ellon moska, não nos esqueçamos, quando mandou o mosquitinho humilhar trump, no mesmo salão oval, não usava terno e nem gravata, trajava tênis, casaco de couro e boné, e trazia o filho trepado em seu ombro.
desrespeito?
os árabes nunca entraram naquele salão usando terno e gravata.
o papa vai de batina, guajajara vai de cocar e a marilyn monroe ia de calcinha.
esse é o mesmo salão em que a adolescente estagiária, mônica lewinsky, felaciava uma das gravatas de bill clinton.
a coisa toda foi imoral.
e zé lensky saiu desmoralizado.
os europeus, escanteados por trump, seguraram a mão do comediante ucraniano que parece não querer largar o poder.
mas quem diabos liga para os europeus?
zé lensky tem algumas alternativas: renunciar e se mudar pra milionária mansão de 15 quartos que ele comprou na toscana, se suicidar ou ser suicidado.
não resta nada mais a ele.
de seu país restou muito pouco.
e do pouco que restou, 20% fica pros russos e o resto, o que tiver valor, fica pros esteites, e pra europa fica ônus de receber uma cacetada de miseráveis que vão se refugiar por lá.
cai o pano.
palavra da salvação.
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