OPINIÃO

Se ergues da justiça a clava forte, o covarde foge à luta — por Tadeu Porto

Eduardo Bolsonaro dá mais um passo para confirmar o que muitos já sabem: que ele e sua família são, na prática, covardes.

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Uma ação vale mais que mil palavras e, ao trair a frase mais emocionante do hino nacional, Eduardo Bolsonaro dá mais um passo para confirmar o que muitos já sabem: que ele e sua família são, na prática, covardes. 

O deputado federal, agora licenciado, resolveu fugir do Brasil, justamente as fronteiras que o sustentou durante a maior parte de sua vida, deixando para trás seus seguidores na linha de frente da disputa política em território nacional. 

Uma liderança que abandona o território real de disputa, refugiando-se apenas no campo das ideias, querendo mandar e desmandar de longe, é indubitavelmente um covarde.

Assim como na tentativa de golpe do 8 de janeiro, a família Bolsonaro mais uma vez arrisca a vida de pessoas no "front", enquanto desfruta de uma vida de privilégios, passeando de moto e jet ski. O "exílio" do príncipe herdeiro, vivendo confortavelmente nos EUA enquanto seus apoiadores colocam a mão na massa, é a prova definitiva de seu distanciamento da verdade. 

Além do mais, a traição vai além da covardia. Buscar abrigo em um país cuja história é marcada por tentativas de subjugação do povo brasileiro é um ato que fala por si só. Qualquer retaliação que vier de fora e que prejudicar o povo brasileiro será de responsabilidade do bolsonarismo e de sua sede de poder acima do bem-estar da população. 

A verdadeira liderança não se mede por discursos inflamados à distância, mas pela disposição de enfrentar as dificuldades junto ao povo. Enquanto a família Bolsonaro se esconde atrás de muros altos e fronteiras distantes, o Brasil segue em frente, buscando um futuro mais justo e democrático. E esse futuro, com certeza, não terá espaço para covardes.

 

**Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.

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