Outubro de 2023, um ano após as eleições. Sabíamos que o futuro do Brasil e o Brasil do futuro estavam na mão do eleitor. Fomos às ruas uma vez mais contra o atraso, contra o poder econômico, contra a máquina do Estado. Hoje, o Brasil do atraso já parece um pouco distante, claro, depois de quatro anos nas mãos de (prováveis) bandidos, o momento que vivemos e o caminho que seguimos em apenas dez meses já começam a transformar a esperança em realidade.
A sombra do atraso continua nos ameaçando. Não podemos baixar a guarda, nem parar de olhar no retrovisor, mas conquistamos o direito de olhar para frente e sonhar com um futuro digno e bom para todos.
É a primeira vez na história que um governo começa antes da posse, e não foi por ansiedade, mas por necessidade. A terra arrasada deixada pelo anterior dificultou o início da reconstrução. Havia aqueles que não acreditavam, até parecia que não viveram os dois primeiros governos. Tem aqueles também que ativamente trabalham contra. Estes gostam, se alimentam e enriquecem do atraso.
Mas, felizmente, temos a maioria do povo brasileiro que acreditou num projeto, mesmo que muitos por comparação, entendeu que havia um caminho melhor.
Hoje, temos uma lista quase interminável de projetos que já saíram do papel em todas as áreas fundamentais para o desenvolvimento do país, e muitos outros ainda virão. A economia está crescendo em taxas maiores que, inclusive (ou apesar de), os grandes especialistas do mercado financeiro previam.
Quando foi a última vez que vimos um investimento de R$ 1,7 trilhão em infraestrutura como no Novo PAC?
Foi anunciado o maior Plano Safra da história, R$ 364 bilhões para grandes produtores e outros R$ 77 bilhões para a agricultura familiar. Só para citar alguns.
O Brasil voltou ao cenário da geopolítica internacional como protagonista e com atuações dignas de Oscar. Consolidando parcerias multilaterais com o mundo inteiro. Em apenas dez meses o governo já trouxe para o Brasil investimentos na casa de R$ 111 bilhões. Além disso, os BRICS já dão sinais de mudanças nas relações do poder mundial.
A ida do meu avô à ONU já tem dimensões históricas, não só pelo discurso irretocável, mas pela forma como faz política: por cima, no mais alto nível. Conversa com a China, Cuba, EUA e Ucrânia. Aponta, no púlpito da ONU, os caminhos a serem seguidos pelos líderes mundiais, sem apontar o dedo, sem constrangimento, para a paz, para a dignidade, para os direitos dos trabalhadores, para um mundo sem fome. E sai de lá aplaudido mais de sete vezes, como deveria ser.
Apesar de tudo isso, surpreendentemente (ou sem surpresa alguma), a forma atrasada de fazer política aqui no Brasil se mantém. Os grupos da direita burra brasileira continuam numa agenda negacionista e, sem uma data para mudar o rumo, seguem apostando na mentira e na maldade para enganar novamente o povo.
Os desafios ainda são enormes. Não temos nada consolidado, nem os empregos, nem a economia, nem a qualidade de vida dos brasileiros, nem a democracia. Mas é impressionante o que esse governo já fez em apenas dez meses.
Como já estamos no caminho certo, me parece que agora o desafio maior é restaurar a verdade no país, o que são os fatos e o que são fake news, e como disse antes, não podemos deixar de combatê-las, mas algumas vezes por dia podemos sorrir novamente.
*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.