Quando jovem, Lula foi retirante sofrido. Trabalhou pesado a vida toda e, quando deixou isso, caiu direto na vida política. Videogames não fizeram parte de sua vida e ele não é especialista nisso.
Hoje, é um homem idoso com responsabilidades inimagináveis e que continua não tendo tempo nem vontade pra isso. Para o bem ou para o mal, ele não se tornou aquele tiozinho que faz TikTok melhor que nós e que zera todos os games.
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Apesar de tudo, Lula não é quadrado. Não é incapaz de perceber a importância do avanço tecnológico e, com ele, os jogos eletrônicos.
O comentário de Lula sobre os videogames não foi um ataque. Nem mesmo imagino que anuncie uma cruzada contra jogos com violência.
Foi só um desabafo de um homem de coração sensível, presidente de um povo que está vendo seus filhos e netos executados por uma onda de ódio que se propaga, aí sim, sobre o meio eletrônico, tirando das pessoas a sua humanidade.
Estou certo de que quem gosta de videogames, assim como eu, tem sensibilidade pra saber que a situação é grave e que nessas horas, em discursos exaltados, equívocos acontecem.
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Na prática, o tema abordado por Lula já foi amplamente debatido, temido e desmascarado pelos especialistas e pela sociedade. Nenhum videogame sozinho tem o poder de tornar uma criança alguém maldoso.
O cérebro humano, devidamente educado e saudável, é perfeitamente capaz de distinguir a maldade feita contra objetos imaginários na tela e seres da vida real.
Sugiro que continuemos a focar nos verdadeiros culpados por essa disseminação de ódio e violência nas redes e pela sua transposição premeditada para a vida real.
Força, @LulaOficial!
*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.