Nesse artigo vamos tratar especificamente da vacina da farmacêutica Pfizer. A farmacêutica Pfizer é uma empresa americana com mais de 170 anos de fundação, que atua no Brasil há aproximadamente 70 anos e, em parceria com a empresa alemã BioNTech, produziu a vacina Pfizer/BioNTech (Pfizer).
Em agosto de 2020, a farmacêutica Pfizer ofertou ao Ministério da Saúde, naquele momento tendo como ministro da Saúde o general Eduardo Pazuello, a oportunidade de adquirir 70 milhões de doses da referida vacina, com entrega das primeiras doses em dezembro de 2020.
Dois meses depois da oferta, no dia 21 de outubro de 2020, com 155.459 brasileiros mortos por Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro declarou que “toda e qualquer vacina está descartada” e, desta forma, por uma decisão do próprio presidente da República, o governo brasileiro não adquiriu essas 70 milhões de doses da vacina Pfizer.
Outros países que receberam, nesse mesmo período, proposta semelhante adquiriram a vacina da Pfizer. Foi o caso do Reino Unido, permitindo o início da vacinação da primeira britânica em 08 de dezembro de 2020 e os Estados Unidos, com o primeiro norte-americano sendo vacinado em Nova York no dia 14 de dezembro de 2020.
Porém, no ano de 2021, o governo brasileiro mudou de posição e adquiriu a vacina da Pfizer, com o início da vacinação com a Pfizer tendo ocorrido no dia 29 de abril de 2021. Ou seja, nós brasileiros perdemos a oportunidade de ter sido imunizados com a vacina Pfizer entre o período de dezembro de 2020 até 29 de abril de 2021. Um atraso assassino de 4 longos meses!
Nas frases a seguir, do nosso livro ‘Bolsonaro e seus seguidores: o horror em 3.560 frases’ (Geração Editorial, 2022), fica comprovado o claro boicote à compra, em agosto de 2020, da vacina da Pfizer, associado a uma campanha de comunicação que desacreditava a eficácia da vacina da Pfizer contra a Covid-19. O PDF completo do livro está disponível, gratuitamente, no final deste artigo.
17 de dezembro de 2020 – 184.876 mortes
“Se você se transformar num Super-Homem, se crescer barba em alguma mulher aí, ou algum homem começar a falar fino, eles [farmacêutica Pfizer] não têm nada com isso. E, o que é pior, mexem no sistema imunológico das pessoas.” Presidente Jair Bolsonaro. Fonte: Diário de Notícias.
22 de abril de 2021 – 383.757 mortes
“A vacina da Pfizer era a mais promissora, com altos índices de eficácia, segundo os estudos. Precisávamos da maior quantidade de vacinas no menor tempo possível. E dinheiro nunca faltou. Então, eu abri as portas do Palácio do Planalto. Convidei os diretores da empresa a vir a Brasília. Fizemos várias reuniões. Fui o primeiro a ver a caixa que armazenava as vacinas a menos 70 graus. Eu também levei a caixa para o presidente Bolsonaro ver. Expliquei que aquilo não era um bicho de 7 cabeças, como alguns técnicos pintavam. (…) Infelizmente, as coisas travaram no Ministério da Saúde.” Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação. Fonte: Poder360.
13 de maio de 2021 – 430.596 mortes
“A empresa [farmacêutica Pfizer] foi informada na reunião [do dia 07 de agosto de 2020] que não cabe ao Ministério da Economia decidir sobre a compra de determinada vacina, pois se trata de uma decisão de Saúde Pública.” Ministério da Economia, em comunicado à CPI da Covid-19 do Senado Federal, sobre a oferta da farmacêutica Pfizer ao governo brasileiro das 70 milhões de doses da vacina. Fonte: UOL.
18 de maio de 2021 – 439.379 mortes
“Ninguém do governo me procurou para tratar dessa questão.” Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, na CPI da Covid-19 do Senado Federal, sobre a carta da Pfizer oferecendo 70 milhões de doses de vacinas, que também foi endereçada ao Itamaraty. Fonte: O Antagonista.
24 de maio de 2021 – 450.026 mortes
“Informo que, em virtude de um problema de vírus em nossa rede do Ministério da Saúde, estamos com uma série de dificuldades de conexão em rede e abertura de e-mails, o que dificultou ou até impediu o acesso aos arquivos enviados até a presente data, assim como sua respectiva análise.” Elcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde, sobre as não respostas, desde 14 de agosto de 2020, aos 10 e-mails enviados pela Pfizer para discutir a venda das 70 milhões de vacinas contra a Covid-19. Fonte: Poder360.
10 de junho de 2021 – 482.135 mortes
“Me aponte um país do mundo que comprou vacina no ano passado.” Presidente Jair Bolsonaro. Fonte: O Antagonista.
13 de junho de 2021 – 487.476 mortes
“O médico-chefe e cardiologista da equipe italiana confirmou via rádio italiana que Eriksen havia recebido a vacina Pfizer em 31 de maio. Há especulações de que ele teve coágulo sanguíneo ou miocardite, nada ainda confirmado em relação à vacina, mas o questionamento é grande.” Allan dos Santos. Fonte: o próprio Twitter.
27 de junho de 2021 – 513.544 mortes
“Eu sou contra vacina, mas como eu quero viajar o mundo eu vou tomar a Pfizer que eu acho que é a menos pior.” Fernanda Venturini, ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei. Fonte: Lance & IstoÉ.
15 de julho de 2021 – 539.050 mortes
“Recebi e repasso, sobre os riscos das vacinas: Atualizando: Janssen: Síndrome de Guillain-Barre; Pfizer: miocardite; AZ [AstraZeneca]: trombose; CoronaVac: Covid mesmo. Boa semana a todos!” Rodrigo Constantino, jornalista. Fonte: Sleeping Giants Pt.
30 de agosto de 2021 – 579.643 mortes
“Falam que deveríamos ter comprado vacina no ano passado. Por que não compramos no ano passado? Porque não tinha para vender. Qual país do mundo vacinou no ano passado? Começou em dezembro, no Reino Unido. Assim mesmo, eram vacinas experimentais.” Presidente Jair Bolsonaro. Fonte: O Antagonista.
15 de setembro de 2021 – 588.640 mortes
“Ministério da Saúde. (...) A Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, na Nota Técnica nº 40/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS, revisou a recomendação para imunização contra Covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos, restringindo o seu emprego somente aos adolescentes de 12 a 17 anos que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade, apesar da autorização pela Anvisa do uso da Vacina Cominarty (Pfizer/BioNTech), com base nas seguintes premissas: A Organização Mundial de Saúde não recomenda a imunização de criança e adolescente, com ou sem comorbidades; A maioria dos adolescentes sem comorbidades acometidos pela COVID-19 apresentam evolução benigna, apresentando-se assintomáticos ou oligossintomáticos; Somente um imunizante foi avaliado em ECR; Os benefícios da vacinação em adolescentes sem comorbidades ainda não estão claramente definidos; Apesar dos eventos adversos graves decorrentes da vacinação serem raros, sobretudo a ocorrência de miocardite (16 casos a cada 1.000.000 de pessoas que recebem duas doses da vacina); Redução na média móvel de casos e óbitos (queda de 60% no número de casos e queda de mais de 58% no número de óbitos por Covid-19 nos últimos 60 dias) com melhora do cenário epidemiológico (...).” Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária de Enfrentamento à COVID-19. Fonte: Ministério da Saúde do Brasil.
22 de setembro de 2021 – 592.357 mortes
“Aos 16 anos, Isabelli morreu depois de tomar a vacina da Pfizer.” Deputada estadual Janaina Paschoal, retuitando reportagem da Revista Oeste. Fonte: o próprio Twitter.
08 de outubro de 2021 – 600.077 mortes
“Três cientistas da Pfizer CONFESSAM em vídeo gravado pelo Project Veritas que a imunidade adquirida naturalmente é melhor e mais duradoura que qualquer vacina, e TODA a mídia fingiu demência (para variar).” Bernardo P. Küster, diretor do jornal Brasil Sem Medo. Fonte: o próprio Twitter.
10 de outubro de 2021 – 601.047 mortes
“Cientistas da Pfizer admitem superioridade da imunidade natural. Para os cientistas, o contato com o vírus promove mais anticorpos e garante imunidade ao longo do tempo.” Deputada Bia Kicis. Fonte: Brasil Fede Covid.
14 de outubro de 2021 – 602.201 mortes
“Eu estou vendo aqui que a AstraZeneca e a Pfizer estão lançando um comprimidinho para você, uma vez contraído o vírus, para você tomar esse comprimidinho. O outro, aquele outro, da ivermectina, para piolho, não vale não, tá? Esse aqui vale. Ou melhor, vai valer.” Presidente Jair Bolsonaro. Fonte: UOL, por Lucas Borges Teixeira.
02 de dezembro de 2021 – 615.225 mortes
“Não vou entrar em detalhes se Anvisa vai aprovar ou não [a vacinação de crianças], até porque não tenho qualquer ação diante da Anvisa. A Anvisa é independente, mas eu perguntaria para a Anvisa se isso continua na bula da Pfizer: ‘Não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral’.” Presidente Jair Bolsonaro. Fonte: Poder360, por Emilly Behnke e Rafael Barbosa.
11 de dezembro de 2021 – 616.859 mortes
“Um caso que está sendo estudado agora. O deputado Hélio Lopes, meu irmão, está baixado no hospital, com embolia. Parece ser efeito colateral da vacina. Vamos aguardar a conclusão. (...) Tem acontecido efeito colateral. Vocês já leram a bula dessas vacinas? Na Pfizer está escrito: ‘não nós responsabilizamos por efeitos colaterais’.” Presidente Jair Bolsonaro. Fonte: UOL, por Lucas Valença.
18 de dezembro de 2021 – 617.784 mortes
“Como é de conhecimento de todos, a Anvisa, através de uma decisão de uma gerência própria incluiu a vacina da Pfizer para aplicação em crianças na faixa etária entre cinco e 11 anos. (...) Esse tipo de avaliação da Anvisa tem o foco de verificar a segurança e eficácia do produto dentro do contexto que foi estudado e apresentado pela indústria farmacêutica. A introdução desse produto no âmbito de uma política pública requer uma análise mais aprofundada.” Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, médico. Fonte: Correio Braziliense, por Israel Medeiros.
20 de dezembro de 2021 – 617.905 mortes
“Não há problema em se ter publicidade dos atos da administração. Acredito que isso é até um requisito da Constituição.” Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, médico, ao ser questionado sobre a iniciativa do presidente Jair Bolsonaro de divulgar o nome dos diretores da Anvisa que aprovaram o uso da vacina da Pfizer contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. Fonte: UOL e Folha, por Marianna Holanda, Renato Machado e Marcelo Rocha.
21 de dezembro de 2021 – 617.991 mortes
“Relatório do FDA [Federal Drug Administration] para vacinação de crianças entre 5-11 anos com Pfizer: para cada 1 morte por Covid-19 evitada são previstos 106 casos de miocardite (chegando a 179 casos entre meninos).” Alessandro Loiola, médico. Fonte: o próprio Twitter.
06 de janeiro de 2022 – 619.730 mortes
“Então a vacina — pai e mãe, você que tem filhos de 5 a 11 anos de idade — é não obrigatória. Eu adianto a minha posição: a minha filha de 11 anos não será vacinada. (...) Então se seu filho depois da vacina tiver qualquer problema, não responsabilize a Pfizer. A Pfizer fez a vacina e está aí sendo testada, como ela mesmo diz, que tem certos efeitos colaterais que vamos tomar conhecimento ao longo de 2022, 2023 e 2024.” Presidente Jair Bolsonaro. Fonte: Folha, por Marianna Holanda.
12 de janeiro de 2022 – 620.419 mortes
“Ver o consórcio nacional da impren$a vacinista lobbysta da Pfizer tentando explicar e justificar na ineficácia das vacinas [contra a Covid-19], que nem impedem o contágio e muito menos a transmissão do vírus chinês... Não tem preço!” Frank César, jornalista e editor-chefe do Portal Patriota. Fonte: o próprio Twitter.
31 de janeiro de 2022 – 627.365 mortes
“Prédio da Pfizer cercado em Paris, o povo grita assassinos, devido às milhares de mortes e efeitos adversos das vacinas. O povo está se levantando.” Deputada Bia Kicis. Fonte: o próprio Twitter.
Baixe gratuitamente o livro Bolsonaro e seus seguidores: o horror em 3.560 frases