No dia 20 deste mês fui alvo de uma ameaça de morte por meio de mensagens nas minhas redes sociais. O criminoso não faz segredo de que seu gesto é retaliação por minha atuação política. Esse ato criminoso se soma a outros até mais graves, que têm se multiplicado nesta reta final da campanha – aí incluídos os assassinatos de dois apoiadores de Lula e agressões físicas a jornalistas e a trabalhadores de institutos de pesquisa.
Depois disso, a meu pedido a Presidência da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, que tem me dado pleno apoio, por meio da Procuradoria da Casa fez um registro de ocorrência na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
Fornecemos, também, informações que podem levar à identificação do autor das ameaças, para que ele seja levado aos tribunais e responda por seus atos. E seguimos em contato com a chefia da Polícia Civil para nos informar do andamento das investigações.
Não é a primeira vez que os defensores da democracia são ameaçados nestes tempos de Brasil de Bolsonaro. Mas não nos agacharemos diante da violência política de bolsonaristas e de sua milícia digital. E não recuaremos na luta contra o fascismo e em defesa dos direitos dos mais pobres e vulnerabilizados.
Os truculentos neofascistas não terão a última palavra. Esse tipo de comportamento tem data para acabar: 2 de outubro. A democracia e o direito à vida prevalecerão.
Vou continuar realizando o trabalho como vereador e participando da minha campanha a deputado federal neste grande mutirão em defesa da democracia.
Esses rosnados não intimidarão quem faz política com decência e grandeza.
Agradeço a todos e todas que estão enviando mensagens de apoio e solidariedade.
O escudo da solidariedade e as armas da democracia derrotarão os violentos!
Faz escuro, mas eu canto, porque o amanhã vai chegar.
Chico Alencar – Historiador, professor, vereador no Rio de Janeiro pelo PSol e candidato a deputado federal com o número 5050.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum