No último domingo (30) brasileiras e brasileiros foram às urnas na eleição mais importante da história desde a nossa redemocratização. Muita coisa estava em jogo ali: o Brasil continuar no obscurantismo, no isolamento com o resto do mundo e com a propagação do ódio ou, enfim, voltarmos a priorizar a vida e a ciência, sermos referência em políticas públicas internacionalmente reconhecidas e a ter esperança no amor. A democracia venceu.
O lado vitorioso foi o do amor, que venceu o ódio e o medo. Venceu o lado que defende a democracia, que sente a dor do outro e que sabe e respeita a luta por direitos, essa imprescindível conquista do povo e que nunca mais deve ser enfraquecida. Venceu o lado que sabe da importância de respeitar as instituições democráticas e fazer o país funcionar.
A vitória do Presidente Lula significa a reconquista da esperança do povo brasileiro. Países do mundo já sinalizaram que voltarão a investir no Brasil a partir de 2023. Voltar a ter reconhecimento do investimento internacional, prognóstico de mercado otimista, dólar em baixa. Esses são alguns dos principais indícios da condução correta de um país.
Segundo pesquisa do Datafolha, economia e saúde são as áreas que mais preocupam o povo brasileiro. A partir de 1º de janeiro, o salário mínimo vai voltar a ser reajustado acima da inflação, o Bolsa Família vai ser de R$ 600.
Para saúde, não haverá cortes no orçamento em 2023. Os cortes de investimentos do governo Bolsonaro no programa Farmácia Popular, na Saúde Indigena, no programa de prevenção a HIV/Aids para rechear o orçamento secreto de seus aliados no Congresso não mais existirão.
O terceiro governo Lula vai fazer aquilo que já fez e vai fazer ainda melhor: dar dignidade ao povo. Vai colocar a trabalhadora e o trabalhador no orçamento. Vai priorizar o bem-estar. Vai fazer com que os gastos em saúde pública sejam investimento e não mercadoria. Vai fazer com que o Brasil volte a ser olhado com respeito pelos outros países do mundo. Vai fazer com que a proteção climática esteja no centro do debate. Vai governar para todos.
*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Fórum