A falta de alternativas na chamada terceira via para fazer o bloco neoliberal em 2022 tem colocado em xeque o sistema cognitivo de colegas que orbitam a mídia liberal.
Nesta segunda-feira (19), Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) parece ter invadido a coluna da ex-Veja Thaís Oyama, no portal Uol, para escrever a "análise" de que "Lula pode amar a humanidade, mas detesta certos semelhantes".
Em texto confuso, a jornalista usa a nada original saída das massas cheirosas para ligar Lula ao monstro comunista - o "homem do saco" dos adultos, como bem definiu um telespectador do Fórum Café - do "totalitarismo do regime castrista" - ou, simplesmente, Cuba.
Tudo isso para defender a estapafúrdia tese da coleguinha da Globo/Estadão, Eliane Cantanhêde, que sugeriu um "golpe de mestre" ao petista, líder nas pesquisas de intenção de voto, de se lançar vice nas eleições de 2022.
Jornalista do porte de Cantanhêde, Oyama busca dizer - bem ao estilo Carluxo -, um tanto quanto envergonhada, que Lula faria um "gesto de grandeza" ao abrir mão da cabeça de chapa nas eleições presidenciais de 2022.
Mariposas que buscam aparecer à luz da lamparina da mídia liberal, Oyama e Cantânhede deviam fazer um gesto de grandeza e dar um golpe de mestre ao parar de tentar sabotar a única alternativa viável até o momento para tirar o Brasil das garras do fascismo.
O mesmo fascismo levado ao poder por influência das mariposas das massas cheirosas.