Centrais lançam nota sobre isolamento social imediato e auxílio emergencial

"Exigimos que o Congresso Nacional aprove imediatamente a retomada do Auxílio Emergencial no valor de R$ 600,00 enquanto durar a pandemia e das medidas de proteção dos salários e dos empregos."

Centrais Sindicais. Reprodução
Escrito en OPINIÃO el

As centrais CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) lançaram nesta segunda-feira (01/03) nota conjunta em favor do isolamento social imediato para bloquear contágio e mortes devido à COVID-19e a favor da aprovação imediata do Auxílio Emergencial.

De acordo com a nota, as centrais apoiam as iniciativas de governadores e prefeitos que decretaram locaute e vêm adotando medidas necessárias para diminuir a velocidade do contágio da Covid-19, bem como o colapso do sistema de saúde.

Argumentam ainda sobre a defesa do amplo plano de vacinação, do SUS e de aprovação imediata do auxílio emergencial.

Para as centrais o melhor investimento na economia é salvar vidas: "Os custos econômicos do isolamento e da de vacinação serão compensados com a segurança das pessoas, evitarão mortes e serão os melhores investimentos para uma retomada da atividade econômica com segurança sanitária e previsibilidade."

Por fim, denunciam os recorrentes crimes de Bolsonaro que atua sempre contra as medidas sanitárias, desinforma a população e produz mais vítimas da Covid-19.

Leia a nota Completa:

Isolamento social imediato para bloquear contágio e mortes
Auxílio Emergencial para resistir

As Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB – apoiam as iniciativas dos governadores e prefeitos que têm atuado com as medidas necessárias para garantir o imediato isolamento social e, dessa forma, bloquear a propagação da Covid19 e evitar o esgotamento do sistema de saúde.

Consideramos fundamental que os governantes articulem e coordenem essas medidas, inclusive atuando, conforme autorizou o STF, na implantação do plano de vacinação e no fortalecimento do SUS.

Consideramos que a vacinação deve ser acelerada para garantir a imunização de toda a população ainda neste semestre. Os custos econômicos do isolamento e da vacinação serão compensados com a segurança das pessoas, evitarão mortes e serão os melhores investimentos para uma retomada da atividade econômica com segurança sanitária
e previsibilidade.

Continuamos afirmando que é necessário esclarecer a população para a urgência do isolamento – “Fique em Casa” -, sobre o uso correto de máscaras e dos protocolos de proteção.
Exigimos que o Congresso Nacional aprove imediatamente a retomada do Auxílio Emergencial no valor de R$ 600,00 enquanto durar a pandemia e das medidas de proteção dos salários e dos empregos.

Denunciamos, mais uma vez, a intencional descoordenação das políticas públicas de vacinação e de proteção sanitária e econômica adotada pelo governo do Presidente Bolsonaro, estratégia que conduz o país para as mais de 250 mil mortes, que não param de crescer, ao agravamento da crise sanitária, à insegurança social e a uma gravíssima crise econômica, inúmeras práticas que caracterizam responsabilidade e crimes no
exercício do cargo.

Sérgio Nobre – Presidente
da CUT - Central Única dos Trabalhadores
Miguel Torres – Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah – Presidente da UGT - União Geral dos Trabalhadores
Adilson Araújo – Presidente da CTB - Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil
José Reginaldo Inácio – Presidente da NCST - Nova Central Sindical de
Trabalhadores
Antônio Neto – Presidente da CSB - Central dos Sindicatos Brasileiros