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OPINIÃO
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Há um grupo dentro do PT que considera que sem Haddad candidato a prefeito o partido teria que abrir suas portas para alguém de fora que viesse com capital político próprio. Como as filiações podem ser feitas até abril, várias hipóteses estão sendo cogitadas. Marta foi a primeira delas. A de agora é Gabriel Chalita, que foi candidato a vice de Fernando Haddad em 2016.
Chalita construiu sua carreira no PSDB, onde se elegeu deputado federal com expressiva votação e foi um dos principais secretários de Geraldo Alckimin. Era amigo pessoal do governador e de sua esposa Lu, para quem escreveu um livro: "Seis lições de solidariedade com Lu Alckmin". Nos últimos anos. Chalita se tornou muito próximo de Haddad, foi seu secretário de Educação e se tornou seu candidato a vice.
Procurado pelo blogueiro para tratar do assunto, Chalita disse que estava chegando de palestras pelo Nordeste e que tem uma viagem marcada para China. E acrescentou: "A informação não procede. Tenho muitos amigos no PT. Fico lisonjeado com a lembrança. Mas decidi deixar a vida político partidária e me dedicar a educação e a literatura".
Duas fontes graduadas do petismo paulistano confirmaram que há sim um debate sobre o nome dele, mas que este movimento é incipiente. Uma delas, na condição de off, disse que o presidente Lula não foi consultado, mas que gosta muito de Chalita. "Só não sei se para este papel, de candidato a prefeito. Até porque, antes de mais nada o nome dele teria de ser testado em pesquisas", avaliou.
Outra fonte ouvida pelo blogue considera difícil a concretização da alternativa Chalita porque ele não estaria disposto a qualquer tipo de disputa para ser candidato. E que pela sua trajetória tucana seria muito difícil construir unidade em torno de seu nome. "Só se o Lula se empolgasse muito com a ideia e jogasse todo o peso dele."