A ex-presidenta Dilma Rousseff foi às redes para desmentir boatos de que estaria isolada no Partido dos Trabalhadores e que os jornalistas deveriam entrar em contato com ela para saber o que pensa.
"Não me sinto isolada pelo Partido dos Trabalhadores. Não adianta quererem fazer intriga entre mim e o presidente Lula. Nossa relação de confiança já foi testada inúmeras vezes e é inabalável", declarou Rousseff.
As especulações sobre um suposto isolamento político de Dilma Rousseff tiveram início após o encontro promovido pelo grupo Prerrogativas, que reuniu lideranças políticas, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, mas não contou com a presença de Dilma Rousseff. Os organizadores do evento já esclareceram que foi um erro de comunicação que fez com que o convite da ex-presidenta não chegasse até ela.
Dilma Rousseff também criticou o fato de jornalistas escreverem coisas sobre o seu respeito, mas não a consultarem.
"Jornalistas devem ligar para minha assessoria quando quiserem saber o que penso. Notícias vêm sendo veiculadas sem qualquer tipo de apuração. Não tenho porta-vozes na grande imprensa", criticou.
A ex-presidenta também foi categórica e afirmou que não é "candidata a nenhum cargo".
Fundação Perseu Abramo emite nota de solidariedade à Dilma Rousseff
A Fundação Perseu Abramo emitiu uma nota de solidariedade à ex-presidente Dilma Rousseff e também repudia a tentativa de se criar um clima de intriga entre Dilma e Lula.
“Mais uma vez a mídia resolve intrigar a ex-presidenta Dilma Rousseff com o ex-presidente Lula e com o PT. A Fundação Perseu Abramo, que tem a ex-presidenta como sua presidenta de honra, vem a público por meio de sua Diretoria de Comunicação demonstrar seu repúdio às intrigas e afirmar em claro e bom tom o orgulho e a satisfação de ter uma pessoa com tanta história, dedicação, espírito coletivo e conhecimento como Dilma Rousseff na nossa presidência de honra”, diz a nota.
Em outro momento, o comunicado da Perseu Abramo afirma que "Honra é o que faltou aos golpistas de 2016- golpe reconhecido recentemente pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso- que usurparam o poder em total desrespeito e desconsideração aos mais de 54 milhões de brasileiras e brasileiros que sufragaram seu nome nas eleições de 2014".
A íntegra da nota pode ser conferida aqui.